sábado, 9 de julho de 2011

Ser Desing!?!?


‘Design de Superfície não é design superficial’.
E aí! No que tu trabalha?’, respondo que trabalho como Design Gráfico, trabalho com design. Mas a pergunta vai além: ‘hmm… e por que não estudou marketing?
Eu optei pelo Design Gráfico justamente porque eu queria uma visão mais ampla do universo de cores, formas, composições. E eu quis trabalhar com design para estar rodeado pelas  mais diferentes formas de expressão gráfica. Eu gosto desenhar, curto também animação, games, ilustração em geral. Mas não apenas isso. Meus desenhos tem projeto. Meus desenhos tem conceito, briefing, cliente.
Um designer precisa ter a visão do todo. Afinal, para que possamos partir para o caso específico do projeto, precisamos contextualizá-lo em tempo, espaço, história. Precisamos deixar claro quais são os objetivos, traçando metas. E cuidando de Prazos.
‘Ok, mas tu gosta de desenhar, trabalha com ilustração, animação, estamparia… tu não sente falta de foco?’
O meu foco é o Design Gráfico. Simples como pão com manteiga.
‘Mas e identidades visuais, folders, banners? Tu também faz?’
Faço, claro.É o que mais gosto de fazer. Desenvolvo portfolios, catálogos, materiais impressos em geral…
Faço design para a minha realização pessoal e profissional.
Há um tempo atrás, me pediram um ‘logotipo’. Eu fiz, cobrei R$ 20,00 e o cliente acho muito caro e não quis. Uau! Mas quando a gente tá começando, sem noção nenhuma de quanto cobrar, comete mesmo um monte de besteiras. A última identidade visual que fiz, custou 20x os 20 pilas. E o cliente pagou, tudo numa boa sem falar que gostou muito do trabalho. (Sem se gabar claro)
Outra coisa que aprendi: não se faz design para quem não é capaz de compreender design. Explicando melhor: cliente mala que acha que sabe e que na verdade procura no google e desenha no Paint. Na primeira reunião com o cliente, já deixo claro quem é o designer. Afinal, uma coisa é respeitar o briefing. Outra, bem diferente, é colocar o fator brega touch acima do bom senso. 
‘Senhor cliente, o senhor me contratou porque acredita no meu trabalho, certo? Ok. Então deixa eu fazer o meu trabalho’.
E é isso um caminho longo a ser percorrido.

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